A dicotomia entre os "que dizem" e os "que fazem"..

 

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A dicotomia entre aqueles que dizem e aqueles que procuram fazer é uma reflexão profunda sobre a disparidade entre palavras e ações na sociedade. Muitas vezes, encontramos pessoas que são eloquentes em expressar ideias, discutir teorias e articular suas opiniões de maneira persuasiva. Por outro lado, há aqueles que optam por um caminho diferente, o da ação, da materialização das ideias e do esforço prático.

Os que dizem são frequentemente caracterizados por suas habilidades retóricas, capacidade de argumentação e eloquência verbal. Esses indivíduos podem ser encontrados em diversos contextos, desde debates políticos até conversas informais do dia a dia. Eles têm o poder de influenciar e inspirar através das palavras, mas sua eficácia muitas vezes é medida pela distância entre o que afirmam e o que efetivamente realizam.

Já os que procuram fazer são motivados pela ação concreta. Eles são impulsionados pela necessidade de transformar suas palavras em realizações tangíveis. Essas pessoas buscam soluções práticas para problemas, colocam ideias em prática e estão dispostas a enfrentar desafios e obstáculos para atingir seus objetivos. Sua autenticidade é frequentemente medida pela consistência entre o que dizem e o que fazem.

Indivíduos que ousam desafiar o status quo e agir de maneira inovadora muitas vezes encontram-se na mira da perseguição. A história está repleta de exemplos de pessoas corajosas que ousaram desafiar normas estabelecidas, questionar autoridades e buscar mudanças significativas. Infelizmente, aqueles que fazem, muitas vezes, tornam-se alvos de críticas, hostilidades e até mesmo perseguições.

A sociedade, por natureza, tende a resistir a mudanças. Aqueles que se destacam e buscam transformações muitas vezes são vistos como ameaças pelos poderes estabelecidos. Seja na política, na ciência, na arte ou em qualquer campo, os inovadores e agentes de mudança costumam enfrentar resistência, ostracismo e, em alguns casos, represálias mais severas.


Por: Francisco Pereira Tavares 

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