Entre os escombros do passado, Jones Braga vem construindo algo sólido em Nina Rodrigues.
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Jones Braga. Foto: rede social |
O início do "mandato 3.0" de Jones Braga tem sido marcado por forte apoio popular e sensação de acerto, fruto não de promessas de campanha, mas de entregas concretas. O estilo de governança de JB tem surpreendido, além da oposição, parte dos seus próprios aliados — alguns dos quais, acostumados à lógica do “quanto pior, melhor”, pareciam torcer veladamente para que tudo desse errado. Essa expectativa frustrada se deve a uma sequência de decisões administrativas que, desde o início, têm colocado Nina Rodrigues em rota de reorganização.
A área da saúde talvez seja o exemplo mais emblemático dessa virada. O município, historicamente fragilizado nesse setor, passa por uma verdadeira revolução: reforma estrutural do hospital municipal, contratação de novos profissionais em diversas especialidades médicas, aperfeiçoamento na gestão interna. A diferença já é sentida por quem mais precisa — o ninense comum, que agora encontra na rede pública mais dignidade e eficiência no atendimento.
Outras frentes também começam a apresentar sinais positivos: a educação recebeu investimentos importantes; obras estruturais foram retomadas ou iniciadas; a cultura local, tantas vezes negligenciada, voltou a respirar, exemplo disso foi a realização do São João, um evento sucesso de público, segurança e organização. Além disso, a engrenagem da máquina pública — antes corroída pela ferrugem do abandono — tem sido aos poucos reativada, com foco em planejamento e compromisso fiscal. Um exemplo disso é a regularidade no pagamento dos servidores municipais, que vêm recebendo seus salários rigorosamente em dia, ou até de forma antecipada — algo simples, mas de enorme impacto para fomentar a economia local.
Dito isso, é necessário afirmar — e manter claro — que o reconhecimento dos avanços da atual gestão em nada muda o juízo crítico que este blog mantém em relação ao desastre administrativo que se abateu sobre Nina Rodrigues nos últimos anos. O cenário de terra arrasada herdado por Jones Braga é real e visível. E ainda há muito a ser feito. Diversas áreas seguem fragilizadas e exigirão, além de esforço, vigilância constante.
No entanto, pelo que se vê até aqui — em tão pouco tempo — há, sim, motivos legítimos para que a população se sinta mais otimista. A cidade parece, enfim, estar sendo olhada com a seriedade que merece. E quando isso acontece, até quem sempre criticou com dureza — como é o caso deste blog — precisa ter a honestidade de reconhecer: quando acerta, o governo também merece aplausos.
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